domingo, 27 de novembro de 2011

Democracy sucks?

O Gui perguntou-me se podíamos já ir buscar a caixinha das coisas de Natal para decorar a casa e eu, que estava num estado completamente vegetativo no sofá atirei a bola ao Pedro:
-Que achas?Levantamos o rabo e entramos no espírito natalício da coisa?
O Presidiário estava ainda mais preguiçoso que eu:
-Ei...não!Dia 1...Ainda é cedo!
Abracei-me ao pequenito e enquanto lhe dava muitos beijinhos disse-lhe:
-Na quarta,ok,fofinho?
Diz ele,exasperado:
-Não entendo porque é que tudo aqui em casa tem que ir a votos!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

What´s in my bag? #1

Há uns tempos proliferava pela blogosfera posts com os conteúdos das malas...ora como eu ando sempre desactualizada resolvi fazê-lo só agora...
Pois aqui vai:
O maravilhoso mundo da mala de uma presidiária:
Hoje levava pouquíssima coisa,fui só à Rituals comprei o creme que podem ver mas como me esqueci do telemóvel em casa voltei a correr!

As coisas que se descobrem!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

Momento WTF do dia:

Diz assim o Gui:
-A mamã tem uma cara mesmo estaladiça!
O Pedro começou a rir-se e disse:
-Vê-se mesmo que não sabes o significado de "estaladiço"!
-Sei,sei...quer dizer crocante!!
Se eu metesse muitas Pringles na cara dela...

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Desculpa não ser um dicionário gigante,a sério!

Pior ainda que ter um filho que se julga o supra-sumo dos sabichões é mesmo ter um que acredita intrinsecamente,com cada centímetro da sua pele bem-cheirosa e fofinha que somos infalíveis.
Hoje fez-me uma pergunta de manhã à qual eu simplesmente não sabia a resposta.
Nem dá para descrever a carinha de desapontado que ele fez!
Custou-me mesmo olhar para ele e sentir que tinha acabado de derrubar abruptamente um dos alicerces mais sólidos das suas convicções:
-Há coisas que TU não sabes?
Por momentos pensei que tivesse ido parar a uma cápsula do tempo e aterrado na primeira classe com aquela professora sinistra que tive que só me fazia perguntas para as quais não estava minimamente preparada.
Ali estava eu, exposta e envergonhada a tentar justificar ao meu filho de sete anos que "ninguém sabe tudo no mundo"...
-Eu sei...-disse ele tristemente-mas achava que tu eras diferente...

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Death and all his friends

Lembro-me da primeira vez em que realmente me apercebi o que era a morte.
Foi numa noite de Inverno e foi uma sensação tão perturbadora, tão inquietante, tão "negra" que fiquei cheia de calafrios e picadelas no coração (e vontade de me enfiar na cama da mamã...mas guess what?Não estava em casa!)
Parecia que me tinham dado um grande soco no estômago e agora estava a ver tudo mais claro.
É horrível a certeza da nossa impotência face a este cenário.
Não há ABSOLUTAMENTE NADA que se possa fazer para a impedir e é exactamente isso que a morte tem de tão assustador!
É por todas estas razões que eu minto ao Gui.
Não lhe escondo nada, respondo-lhe abertamente a todas as questões, mas nesta é imperativo dourar a pílula um bocadinho e afastar-lhe os temores,quando se questiona acerca da sua própria mortalidade:
"Não,Gui. A nossa família não morre.Só,claro, se tiverem algum acidente ou assim,por isso é que temos que ter cuidado com os carros e não nos podemos debruçar nas janelas e assim...de resto, não nos acontece nada."
Ele tem muito tempo para descobrir a verdade.