terça-feira, 7 de junho de 2011

Sabedoria de pequeno-almoço:

Há tempos,estava no carro de uma amiga quando ela recebeu uma chamada que não gostou e desatou a infringir tudo o que era regras de trânsito...acelerou o carro a velocidades nunca antes vistas (por mim) e passou tudo o que era sinal vermelho.
Claro que quase me dava uma síncope mas aguentei-me estoicamente sem entrar em pânico e sem gritar,limitando-me a tentar acalmá-la.
Pensei que nos ia matar e/ou  matar alguém.
Mas não,tivemos sorte.
Quando finalmente parou,deu-me a fúria,desatei aos berros e zanguei-me a sério.
Sou apologista da ideia que devemos sempre honrar o ambiente que nos rodeia e não fazer a ninguém o que não admitíssemos que nos fizessem a nós ...se estamos sozinhos podemos extravasar à vontade,mas a partir do momento em que estão presentes outras pessoas temos que respeitar o seu espaço:
A nossa liberdade acaba quando a do outro começa.
E é este o meu primeiro conselho do dia...o segundo posso confessar-vos,é mais difícil de pôr em prática mas é igualmente bom:
"Trata todos os que amas como se fossem doentes terminais."
Assim de chofre pode parecer macabro,inconveniente,estúpido e sei lá que mais,mas convenhamos,sempre que estamos perto de uma pessoa doente não nos transformamos automaticamente numa pessoa melhor?
Mais calmos e tolerantes,mais carinhosos,pacientes,dedicados e amorosos?
Então porque raio não haveríamos de ser assim com os que mais amamos?
Se quando estivermos realmente enfurecidos com qualquer coisa,prestes a explodir de tanto descontentamento pensarmos "se ele estivesse a morrer,eu ficava assim tão chateada?" a coisa vai-nos parecer muito mais insignificante...
Trust me.
Eu sei do que falo.

15 comentários:

Unknown disse...

Eu concordo! E trust me, já passei por isso... O pior ou melhor é que a minha fúria nesses casos é sempre maior que a da outra pessoa e quando grito, grito mesmo. O carro parou e eu sai... Detesto aturar gente doida! Para doida basto eu e muitas vezes nem para mim tenho paciência.

Conhecii hoje o teu blog e quando li o título no perfil pensei: " Será que ela é presa mesmo e conta o que por lá passa?!?"
Ahahahh, mas nem imaginas o que já me ri ao ler este blog, o teu Gui tem cada saida!! Dá-lhe tempo e vais ver...

Beijinhos, vou andar por aqui

Lúcia

Mami ( Sónia ) disse...

Bem a tua amiga passou-se mesmo, mas fizeste bem em esperar que parasse o carro para falar!
E não acho nada macabro, a verdade é que às vezes esquecemos de dizer o quanto gostamos das pessoas e isso é importante :)

Turista disse...

Querida Diana, gostei muito desta tua máxima :)
Se realmente se pensasse sempre assim, teríamos mais cuidado com o que o dizemos...

Alexandra disse...

E trataste a tua amiga como se ela fosse doente terminal?? Raios. Por vezes é difícil...

An@ disse...

Concordo plenamente!

Gostei!
Bem dito!

Beijokas

Autora de Sonhos disse...

Também já passei por isso, se calhar é por isso que detesto ir de "pendura"...às tantas...

Salsa disse...

A calma e a ponderação são das melhores coisas quando uma situação esta a éstravazar.
Já em relação aos doentes terminais existem vários tipos e aquele que eu me vou referir é o que representado no filme " mar adentro" , uma pessoa quando deixa de poder ir a casa de banho pelos próprios meios e não tem mobilidade nenhuma mais vale aceitar a morte antes do tempo e pola em prática.
Sou a favor da eutanásia, custa me mais ver uma pessoa em sofrimento presa a uma cama ligada a máquinas para ter suporte de vida do que saber que já não sofre mais e descansa em paz.
Enquanto recordar a pessoa que partiu ela nunca morrerá.

Salsa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Salsa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mfc disse...

E depois arrependemo-nos tanto quando perdemos aqueles que amamamos por não termos feito mais por eles!!!

Me,myself & I! disse...

Salsa,eu apaguei os teus comentários iguais,mas voltaram a aparecer,não sei como...

Salsa disse...

Heheheheeh
Magia ou então efeito BlackBerry.

Me,myself & I! disse...

Eh,eh!

Naná disse...

Eu também sou uma grande defensora da máxima que a liberdade dos outros termina quando a minha começa e vice-versa!

miúda do lado disse...

Não podia estar mais de acordo, maninha! Devemos sempre lembrar que cada instante pode ser o último ao lado de quem amamos, e como tal, marcá-lo sempre pela positiva!!!